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sábado, 9 de outubro de 2010

Palancas somam e seguem

angola-guinne
Selecção nacional venceu a Guiné-Bissau por 1 - 0

Perante cerca de 45 mil adeptos e a presença de um adepto “vip”, o Presidente da República, José Eduardo dos Santos, a selecção nacional venceu hoje (sábado) a Guiné-Bissau no estádio 11 de Novembro, por 1-0, em jogo do grupo J, para a 2ª jornada das eliminatórias de acesso ao CAN2012, um resultado magro, mas suficiente para os três pontos.

O golo de Gilberto, de grande penalidade, aos 22 minutos, na sequência de uma pressão alta dos Palancas Negras, indiciou uma vitória volumosa, mas a incapacidade de concretização dos angolanos não permitiu maior alegria aos perto de 45 mil aficcionados presentes na infra-estrutura de Camama.

A partida iniciou com os guineenses a protagonizarem as duas primeiras jogadas de perigo. Aos seis minutos o central Kali falha o corte para o remate de Cícero obrigando Lamá a uma defesa arrojada. O mesmo jogador, aos 18 minutos, apareceu em posição frontal, mas desta vez Zuela não permitiu o remate.

Apesar de voltados ao ataque, os lances ofensivos não saiam totalmente bem para os pupilos de Zeca Amaral. Job não se encontrou na ala direita e as suas combinações com o ponta-de-lança, Manucho Gonçalves, não resultavam como pretendido.

A partir do momento que Job foi para a esquerda e Djalma Campos para a direita o jogo passou a ser mais fluído. Foi nesta altura que os guineenses se viram obrigados a maiores cautelas defensivas, apesar de se manterem afoitos no ataque.

Tida como a formação mais mais frágil do grupo, a Guiné-Bissau acabou por ser uma grande surpresa no estádio 11 de Novembro, e perante os falhanços sucessivos dos angolanos, tiveram no final da primeira parte a possibilidade de igualar a contenda com Lamá a negar o golo ao atacante Cícero.

No lance houve um choque entre os jogadores que levou à substituição do guarda-redes dos Palancas Negras aos 55 minutos, por Wilson.

O regresso do balneário foi marcado por sucessivos lances de perigo. Job e Djalma Campos não davam tréguas aos aponentes que viram o trabalho aumentar com a entrada de Osório em substituição de Adawa aos 64 m.

Angola jogou o suficiente para vencer por mais de uma bola, mas a postura competitiva do adversário, aliada a fraca capacidade de concretização dos Palancas Negras não permitiram melhor que o magro 1-0.

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